Reconhecendo e aceitando as diferenças no casal: Como aceitar as divergências individuais pode criar harmonia e crescimento mútuo.
- Diego Alquezar
- 23 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 30 de set. de 2024
No início de um relacionamento, é comum admirarmos várias características de nosso parceiro(a). Isso pode ser o "efeito da paixão", o "amor à primeira vista" ou, talvez, uma genuína admiração por traços que realmente apreciamos na pessoa amada.

Com o passar do tempo, porém, é comum que essas mesmas características comecem a nos causar desconforto. Nesse momento, um dos primeiros impulsos que surgem é tentar ajustar ou propor mudanças no outro. Provavelmente, você já vivenciou ou testemunhou algo semelhante.
Esse foco em mudar o parceiro pode ser uma armadilha perigosa, capaz de minar o amor e o afeto entre o casal. Quando o desejo de mudança se torna o centro das conversas, os aspectos positivos e as qualidades que antes conectavam o casal podem ser esquecidos. O parceiro pode começar a receber mensagens implícitas de que não é adequado ou suficiente, o que, inevitavelmente, causa distanciamento emocional.
Paradoxalmente, as mudanças no comportamento do outro se tornam mais prováveis de ocorrer quando abandonamos a ideia de moldá-lo conforme nossas expectativas. Ao trilhar o caminho da aceitação das diferenças, criamos um espaço para diálogos respeitosos e empáticos, onde ajustes podem ser discutidos e acordos feitos dentro dos limites do que cada um é capaz de oferecer. A partir dessa abertura, as conexões mais profundas e o que realmente importa para o casal têm mais chance de florescer.
Vale ressaltar que, ao falar sobre aceitação, não me refiro a tolerar qualquer tipo de violência, abuso ou comportamentos que firam a honra e a integridade de alguém. A aceitação diz respeito às diferenças individuais que não comprometem a dignidade e o respeito mútuo.
Reconhecer e respeitar as diferenças pode, de fato, tornar a relação mais leve, prazerosa e saudável para ambos os parceiros.

